terça-feira, 31 de março de 2009

PERIGO ADIANTE: 3ª VIA EM CONSTRUÇÃO

Em novembro de 2008, manifestantes realizaram um cortejo fúnebre em Washington para declarar ‘morto’ o capitalismo. “Um funeral para o capitalismo. Finalmente morreu”!, dizia um cartaz adornado com duas caveiras. “Nossa mensagem é que o sistema econômico necessita de uma mudança fundamental. O fundamentalismo do livre mercado prejudicou as famílias dos trabalhadores durante décadas”, afirmou uma das participantes do evento.

Uma outra manifestação, com a mesma finalidade, contou com a presença de cerca de 35 mil pessoas, em Londres, no último sábado (28-03). Dessa feita, o objetivo dos participantes foi exigir dos Chefes de Estado e de Governo do Grupo dos Vinte, que estarão reunidos na capital inglesa, na próxima quinta-feira (02-04), para a Cúpula do G-20 – grupo que congrega os países mais ricos e os principais ‘emergentes’ –, ações concretas e efetivas para a criação de um mundo melhor e mais justo. Agitando bandeiras, e portando cartazes escritos em diversos idiomas, pessoas de todas as idades procuravam externar sua revolta contra o atual sistema econômico e os governantes mundiais. Esse não foi um evento isolado naquele dia, porquanto manifestações semelhantes ocorreram em outras capitais européias, como Paris e Berlim.

Muito provavelmente, pessoas que tomam parte em movimentos como esses, não sabem que, independentemente de suas iniciativas, uma nova estrutura econômica mundial, há séculos arquitetada pelos mentores da Nova Ordem Mundial, vem sendo, silenciosa e cuidadosamente, construída ao longo das últimas décadas com a finalidade de conduzir o mundo a um novo regime de governo.

Fatos em profusão existem para instruir e fundamentar esta tese. Alguns deles, dada sua eloqüência, merecem ser citados. Em sua edição de 25/05/1992, página 51, a Revista Time falando sobre a viagem que o ex secretário-geral do partido soviético, Mikhail Gorbatchev, fizera há pouco aos Estados Unidos, destacou que “Nada sobre a visita triunfal de duas semanas de Mikhail Gorbatchev, sugere que ele seja um político removido do poder... Os americanos... o receberam com ovações...”. Ainda de acordo com a Revista, mesmo sem concordar que a teoria socialista não obteve, na prática, os objetivos almejados, ou que o comunismo ‘morreu’, Gorbatchev – responsável direto pela implementação do plano previamente traçado para a derrubada das barreiras, até então existentes, entre os dois regimes –, admitiu que uma “...alternativa entre o capitalismo e o comunismo estará sendo oferecida em um futuro próximo...”. Mais recentemente, por ocasião da última Assembléia-Geral da ONU, realizada em Nova Iorque, em janeiro último, o Wall Street Journal, destacou que o presidente Lula defendeu a criação de um regime que previna o sistema financeiro mundial de ser vítima de futuros abusos, definindo-o “como um defensor do meio termo entre capitalismo e socialismo”. Já, na última semana, a China propôs no site de seu Banco Central, a criação de uma moeda supranacional para substituir o dólar. Muito embora reconheçam que a criação de uma nova moeda de reserva, que seja amplamente aceita, poderia levar algum tempo, as autoridades chinesas pretendem apresentar a sugestão para ser discutida durante a próxima reunião do G-20. Emblemática a posição da China, se considerarmos que o seu regime de governo é tradicionalmente comunista.

Portanto, diante de fatos tão reveladores, torna-se plenamente possível concluir que uma 3ª via, confluência entre o capitalismo e o comunismo, já começou a ser construída para substituir estes dois regimes, que para os principais líderes da comunidade internacional, e significativa parcela da população mundial, já não conseguem mais atender sequer às demandas básicas da humanidade.

Para os estudiosos do assunto, essa 3ª via, a ser imposta ao mundo, é o fascismo, dadas as características que esse regime apresenta. A doutrina fascista defende uma política de supremacia do Poder Público em confronto com o particular, privilegiando o coletivo em face do individual. Os meios de produção e comercialização continuam de posse da iniciativa privada, porém o que se deve fabricar, em que quantidade, e o preço a ser cobrado nas vendas é decidido pelo Estado. A palavra fascismo deriva de fasces, um símbolo utilizado durante o Império Romano, representado por um machado cujo cabo era rodeado de varas, exprimindo o poder do Estado e a unidade do povo. Benito Mussolini, que se utilizou de concepções dessa doutrina no período em que esteve à frente do governo italiano, pronunciou uma célebre frase durante discurso que proferiu em 1927, na Câmara dos Deputados de seu país. “Tutto nello Stato, niente al di fuori dello Stato, nulla contro lo Stato” (Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado), disse ele.

Sem embargo da terminologia que venha a ser empregada para defini-lo, esse novo regime político-econômico, terá como característica exponencial, a existência de um Estado globalizante. Em sendo assim, uma ponte será erguida, para que essa 3ª via avance em direção aos diversos segmentos religiosos na futura civilização global, a fim de formar com eles um único sistema.

Há que se reconhecer que à primeira vista, essa possibilidade pode parecer absurda, pois, afinal, os antagonismos históricos existentes entre as mais influentes religiões do mundo, são, a rigor, inconciliáveis. No entanto, ao olharmos para as profecias bíblicas, perceberemos que a união entre as várias crenças religiosas será alcançada exatamente a partir da união político-econômica. Apocalipse 18.3 afirma: “Pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da Terra. Também os reis da Terra se enriquecerem à custa da sua luxúria.” Ao se utilizar das expressões ‘vinho’, ‘prostituição’, e ‘mercadores da terra [que] se enriqueceram à custa de sua luxúria’, este versículo revela a relação promíscua que advirá a partir do sincretismo político-religioso que será instituído entre o poder estatal e a religião da Nova Ordem Mundial, ou seja, entre o governo do Anticristo e a “grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da Terra.” (Apocalipse 17.5). Para tornar isso possível, o novo regime político-econômico – a 3ª via –, promoverá, por meio da massificação de conceitos como justiça social, pluralismo, tolerância e igualdade na diversidade, além de outras expressões afins, a união (não a unidade) das diversas crenças religiosas existentes hoje no mundo.

Tristemente, uma significativa parcela das igrejas cristãs – dentre elas, muitas das chamadas tradicionais –, já aderiu a esse engodo, e, abdicando da ortodoxia ‘ofensiva’ da Palavra de Deus, adotou um discurso religioso adocicado e bajulador, centrado na dignidade do homem e não na justiça de Deus. Abriu mão da unidade espiritual, que só é possível alcançar através de Jesus Cristo, em prol de uma postura inclusiva. Ignorando ou não os intentos dos idealizadores da Nova Ordem Mundial, essas igrejas foram seduzidas por seu falacioso discurso de instituir uma cultura de paz universal, para isso abrindo mão da doutrina bíblica, já que esta divide.

A DOUTRINA DIVIDE PORQUE A VERDADE DIVIDE. JESUS, que a respeito de Si mesmo, afirmou, “Eu sou o caminho, e a VERDADE e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6), DIVIDE. ELE É A ÚNICA VERDADE, E EXATAMENTE POR ISSO DIVIDE. É este o sentido que têm Suas palavras, registradas em Mateus 10.34: “Não cuideis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada.

Portanto, para que os cristãos genuínos – aqueles que foram verdadeiramente lavados e remidos pelo Sangue Precioso de Jesus – se aproximem de muçulmanos, judeus, budistas, católicos, espíritas e adeptos ou praticantes de outros credos religiosos, só existem duas alternativas: ou todos estes recebem o Unigênito de Deus como Senhor e Salvador de suas vidas, ou os cristãos O removem de suas crenças e pregações, a fim de possibilitar que a convergência se dê através de conceitos humanos que lhes sejam comuns.

Isto porque, conquanto, por muitos idealizada e desejada, uma terceira opção definitivamente não existe.

2 comentários:

Anônimo disse...

Realmente o declinio do mundo capitalista é um dos pilares de sustentação para implementação do governo do anticristo.

É inegável que a uma nova estrutura de comando mundial irá se estabelecer a partir da aliança política-financeira-religiosa.

Aproveito a mensagem para indicar um site que traz algumas informações interessantes.

Filtrando e ponderando estas informações, podemos encontrar algumas coisas que podem ser úteis ao estudo em geral.

segue link.

http://apocalipsetotal.wordpress.com/

abraço a todos.

Fábian.

Anônimo disse...

Queridos,

Vi esta notícia hoje ... ela é datada de 01 de abril de 2009.

PRESIDENTE DO BANCO MUNDIAL RECONHECE AGENDA GLOBAL PARA UM GOVERNO MUNDIAL.

A noticia completa esta no link

http://www.fimdostempos.net/presidente-banco-mundial-nom.html

DEUS ABENÇOE A TODOS.